IOF, o preço do feijão e o diploma que não ensinou nada
E aí, meu rei? Já parou pra pensar que a gente aprendeu o nome de todos os afluentes do Rio São Francisco, mas não faz a menor ideia do que é IOF?
É uma sigla que aparece mais que parente em dia de pagamento. Mas, afinal, que diacho é isso? É de comer? É de passar no cabelo?
O sócio oculto do seu bolso
Pense no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) como um pedágio. Usou o cartão de crédito fora do país? Pimba, IOF. Pegou um empréstimo pra reformar a casa? Pimba, IOF de novo. É o sócio que o governo arrumou pra você, sem pedir sua permissão.
O problema, visse? Não é só ele. É uma sopa de letrinhas (PIS, COFINS, ICMS) que engole nosso dinheiro, enquanto a gente faz malabarismo pra fechar as contas.
Desnutrição mental: a quem interessa?
A gente sai da escola craque em equação de segundo grau, mas um analfabeto em economia doméstica. Por quê?
A resposta é dura: um cérebro com fome de informação é mais fácil de manobrar. Um povo que não entende o básico sobre impostos não questiona para onde o dinheiro do suor do seu rosto está indo.
É uma “desnutrição” proposital para manter a boiada mansa. Talvez esteja na hora de botar mais “feijão” nesse cérebro e começar a fazer as perguntas que importam.
Povo que não conhece seus impostos é um rebanho que paga para ser tosquiado.
Beto Águia